terça-feira, 2 de outubro de 2012

Teatro da Obra Literária “O Cortiço” de Aluízio de Azevedo


Teatro da Obra Literária “O Cortiço” de Aluízio de Azevedo
Autores:
Gabriella Araujo Lima
Erica Tobias de Oliveira
Helton Ricardo da Silva
Elieder da Silva Souza
           
A história da obra O Cortiço vem mostrar o homem em seu estado capitalista selvagem, se apropriando de tudo o que pode para obter lucro, a disputa por um pedaço de quintal o qual serviria para aumentar os lucros, a ganância de um homem por enriquecer e dar se bem na vida, a diferença de classes, etc. Embora pareça que não tem relação com a geografia, podemos sim olhar por um foco geográfico para este texto. Retirando dele, conflitos por território e poder de diversos gêneros. Observar o capitalismo, que torna João Romão cada vez mais rico e ganancioso, explorador de tudo e de todos, observando a modificação da paisagem antes, durante e depois da construção do cortiço. Entre outros conceitos geográficos, ressaltando os conceitos de território, poder, capitalismo e paisagem.
       Este teatro tem por objetivo fazer uma integração da Literatura e Geografia, mostrando que a linguagem literária está carregada de fatos geográficos e que podemos extrair conhecimentos geográficos de diferentes textos. Em específico buscou-se exigir do aluno a representação de um fato estudado. A necessidade de expressar as ações, instigando o aluno a estudar com profundidade o conteúdo. Esta mudança na aprendizagem pode motivar o aluno a desempenhar com êxito o seu papel.
Antes da dramatização torna-se necessário fazer a apresentação da obra O Cortiço. O professor conta aos alunos um resumo sobre ela, divide a sala em 10 grupos e cada grupo fica responsável por 2 capítulos subseqüentes. Nas aulas seguintes os alunos se dispõem novamente em circulo o professor da inicio as apresentações, e então cada grupo vai apresentar seus capítulos de acordo com o olhar geográfico. Ressaltando na apresentação os conceitos de território, poder, capitalismo, existentes a obra.     Depois de conhecer a história, e ter o conhecimento geográfico, os alunos vão montar uma apresentação (slide, vídeo, etc) que destaque principalmente os aspectos geográficos da história, e apresentaram para a turma. Na sequência os alunos deverão ensaiar e apresentar uma dramatização do livro trabalhado em sala. Segue abaixo um exemplo de dratização:

Personagens:
João Romão
Bertoleza
Sr Miranda
Esposa de Miranda
Pombinha
Zulmira
Jerônimo
Piedade
Lucas Botelho
Apresentador da síntese
Narrador
Policial 1
Policial 2
Policial 3
Narrador:
       João Romão, português, esperto e ganancioso, após guardar dinheiro por algum tempo, compra um pequeno estabelecimento no subúrbio do Rio de Janeiro, que vizinhava com Bertoleza, negra, escrava e muito trabalhadeira, possuía um quitanda e algumas economias. Tornaram se amigos e por fim amasiaram se.
       Certo dia chega João com uma folha de papel na mão e diz:
- Agora crioula as coisas vão correr bem para você! Você não tem mais senhor, está livre.
       Mostra lhe o papel e continua:
- De agora em diante o que tiver será de teus filhos. Paguei 20 mil réis para teu dono.
       Bertoleza até chora de tanta emoção.
Narrador:
A negra trabalha feito o diabo, e os dois guardam dinheiro ate que constroem 3 casinhas para alugar. O negócio imobiliário prospera e João Romão com esse lucro, o trabalho de Bertoleza e alguns materiais de construção roubados consegue construir um cortiço, com casinhas e tinas para lavadeiras.
       Vem morar perto dali Sr Miranda, português de classe mais elevado e com maior poder aquisitivo, sua esposa não muito recatada, suas duas filhas, e Botelho empregado e amigo.
       João Romão e Miranda travam uma discussão por pedaços de terra:
 - Venho lhe propor um negocio João, venda-me algumas braçadas de terra de seu terreno, desejo aumentar meu quintal.
- O Sr perdeu o seu latim, não só não sedo um pedaço de meu terreno, como ainda lhe compro o que quiser vender do seu.
Narrador
       Fato é que o Miranda não via com bons olhos a idéia de daquele cortiço perto de sua casa e João Romão buscava aumentar seu lucro, construindo mais casinhas para alugar.
João Romão então compra uma pedreira, qual lhe da muito lucro, e Jerônimo vem lhe oferecer seus serviços:
- Sr João, estou a procura de trabalho e tive informações que o senhor é dono daquela pedreira não haveria La nada que eu possa fazer para ajuda lo?
- Bom até tem, mas para ser meu empregado você irá ter que morar no meu cortiço e comprar na minha venda.
Narrador
Aceito acordo, a mudança de Jerônimo e Piedade acontece e logo eles ganham a confiança de todos do coriço por serem sinceros e respeitadores.
Domingo no cortiço é uma festa só, todos vestem as melhores roupas e reúnem se para jantar, dançar e festejar.
No cortiço acontece de tudo, brigas, festas, amores, homesexualismo, traição, etc.
Certo dia fez se abrir um fogaréu tão grande que acabou com todas as residências.
João Romão foi chamado a depor, muitos o acompanharam mas nada se sabia a respeito dos culpados e vitimas.
João agora rico, reconstrói o cortiço, dado lhe novo estilo e segurança, satisfeito agora com seu negocio, decide investir em seu visual, sua cultura, suas roupas, danças, leitura e uma amizade com Miranda e Botelho parasita que vivia na casa de Miranda.
João pretendia com essa amizade, realizar um objetivo que almejava a muito tempo, casar se com uma mulher se fina educação, e essa mulher era Zulmira filha de Miranda. Então Botelho aplaina o caminho para João Romão mediante pagamente de 20 contos de réis.
Agora só havia um problema: BERTOLEZA.
João Romão arranja um plano, liga para os antigos proprietários da escrava e a denuncia. Em pouco tempo surge a policia para leva La.
A escrava compreendendo seu destino, corta o vente com a mesmo faca que limpava um peixe para refeição de João.
No mesmo instante João Romão recebe um diploma de Sócio Benemérito da Comissão Abolicionista.

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