Teatro da Obra Literária “O Cortiço” de Aluízio de
Azevedo
Autores:
Gabriella Araujo Lima
Erica Tobias de Oliveira
Helton Ricardo da Silva
Elieder da Silva Souza
A história da obra O Cortiço
vem mostrar o homem em seu estado capitalista selvagem, se apropriando de tudo
o que pode para obter lucro, a disputa por um pedaço de quintal o qual serviria
para aumentar os lucros, a ganância de um homem por enriquecer e dar se bem na
vida, a diferença de classes, etc. Embora pareça que não tem relação com a
geografia, podemos sim olhar por um foco geográfico para este texto. Retirando
dele, conflitos por território e poder de diversos gêneros. Observar o
capitalismo, que torna João Romão cada vez mais rico e ganancioso, explorador
de tudo e de todos, observando a modificação da paisagem antes, durante e
depois da construção do cortiço. Entre outros conceitos geográficos,
ressaltando os conceitos de território, poder, capitalismo e paisagem.
Este teatro tem por objetivo fazer uma integração da Literatura
e Geografia, mostrando que a linguagem literária está carregada de fatos
geográficos e que podemos extrair conhecimentos geográficos de diferentes
textos. Em específico buscou-se exigir do aluno a representação de um fato
estudado. A necessidade de expressar as ações, instigando o aluno a estudar com
profundidade o conteúdo. Esta mudança na aprendizagem pode motivar o aluno a
desempenhar com êxito o seu papel.
Antes da dramatização
torna-se necessário fazer a apresentação da obra O Cortiço. O professor conta
aos alunos um resumo sobre ela, divide a sala em 10 grupos e cada grupo fica
responsável por 2 capítulos subseqüentes. Nas aulas seguintes os alunos se
dispõem novamente em circulo o professor da inicio as apresentações, e então
cada grupo vai apresentar seus capítulos de acordo com o olhar geográfico.
Ressaltando na apresentação os conceitos de território, poder, capitalismo,
existentes a obra. Depois de conhecer
a história, e ter o conhecimento geográfico, os alunos vão montar uma
apresentação (slide, vídeo, etc) que destaque principalmente os aspectos
geográficos da história, e apresentaram para a turma. Na sequência os alunos deverão
ensaiar e apresentar uma dramatização do livro trabalhado em sala. Segue abaixo
um exemplo de dratização:
Personagens:
João Romão
Bertoleza
Sr Miranda
Esposa de Miranda
Pombinha
Zulmira
Jerônimo
Piedade
Lucas Botelho
Apresentador da síntese
Narrador
Policial 1
Policial 2
Policial 3
Narrador:
João Romão, português, esperto e ganancioso, após guardar
dinheiro por algum tempo, compra um pequeno estabelecimento no subúrbio do Rio
de Janeiro, que vizinhava com Bertoleza, negra, escrava e muito trabalhadeira,
possuía um quitanda e algumas economias. Tornaram se amigos e por fim amasiaram
se.
Certo dia chega João com uma folha de papel na mão e diz:
- Agora crioula as coisas
vão correr bem para você! Você não tem mais senhor, está livre.
Mostra
lhe o papel e continua:
- De agora em diante o que
tiver será de teus filhos. Paguei 20 mil réis para teu dono.
Bertoleza até chora de tanta emoção.
Narrador:
A negra trabalha feito o
diabo, e os dois guardam dinheiro ate que constroem 3 casinhas para alugar. O
negócio imobiliário prospera e João Romão com esse lucro, o trabalho de
Bertoleza e alguns materiais de construção roubados consegue construir um
cortiço, com casinhas e tinas para lavadeiras.
Vem morar perto dali Sr Miranda, português de classe mais
elevado e com maior poder aquisitivo, sua esposa não muito recatada, suas duas
filhas, e Botelho empregado e amigo.
João Romão e Miranda travam uma discussão por pedaços de
terra:
- Venho lhe propor um negocio João, venda-me
algumas braçadas de terra de seu terreno, desejo aumentar meu quintal.
- O Sr perdeu o seu latim,
não só não sedo um pedaço de meu terreno, como ainda lhe compro o que quiser
vender do seu.
Narrador
Fato é que o Miranda não via com bons olhos a idéia de daquele
cortiço perto de sua casa e João Romão buscava aumentar seu lucro, construindo
mais casinhas para alugar.
João Romão então compra uma
pedreira, qual lhe da muito lucro, e Jerônimo vem lhe oferecer seus serviços:
- Sr João, estou a procura
de trabalho e tive informações que o senhor é dono daquela pedreira não haveria
La nada que eu possa fazer para ajuda lo?
- Bom até tem, mas para ser
meu empregado você irá ter que morar no meu cortiço e comprar na minha venda.
Narrador
Aceito acordo, a mudança de
Jerônimo e Piedade acontece e logo eles ganham a confiança de todos do coriço
por serem sinceros e respeitadores.
Domingo no cortiço é uma
festa só, todos vestem as melhores roupas e reúnem se para jantar, dançar e
festejar.
No cortiço acontece de tudo,
brigas, festas, amores, homesexualismo, traição, etc.
Certo dia fez se abrir um
fogaréu tão grande que acabou com todas as residências.
João Romão foi chamado a
depor, muitos o acompanharam mas nada se sabia a respeito dos culpados e
vitimas.
João agora rico, reconstrói
o cortiço, dado lhe novo estilo e segurança, satisfeito agora com seu negocio,
decide investir em seu visual, sua cultura, suas roupas, danças, leitura e uma
amizade com Miranda e Botelho parasita que vivia na casa de Miranda.
João pretendia com essa
amizade, realizar um objetivo que almejava a muito tempo, casar se com uma
mulher se fina educação, e essa mulher era Zulmira filha de Miranda. Então
Botelho aplaina o caminho para João Romão mediante pagamente de 20 contos de
réis.
Agora só havia um problema:
BERTOLEZA.
João Romão arranja um plano,
liga para os antigos proprietários da escrava e a denuncia. Em pouco tempo
surge a policia para leva La.
A escrava compreendendo seu
destino, corta o vente com a mesmo faca que limpava um peixe para refeição de
João.
No mesmo instante João Romão
recebe um diploma de Sócio Benemérito da Comissão Abolicionista.
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