MÚSICAS

Letras de Músicas para o ensino de Geografia.





Aquarela Brasileira (Martinho da Vila)
Vejam essa maravilha de cenário:
É um episódio relicário,
Que o artista, num sonho genial
Escolheu para este carnaval.
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela.
Caminhando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais.
No Pará, a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó.
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais.
Estava no Ceará, terra de irapuã,
De Iracema e Tupã
E fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia...
Bahia de Castro Alves, do acarajé,
Das noites de magia do Candomblé.
Depois de atravessar as matas do Ipu
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu.
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza, arquitetura.
Feitiço de garoa pela serra!
São Paulo engrandece a nossa terra!
Do leste, por todo o Centro-Oeste,
Tudo é belo e tem lindo matiz.
No Rio dos sambas e batucadas,
Dos malandros e mulatas
De requebros febris.
Brasil, essas nossas verdes matas,
Cachoeiras e cascatas de colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emoldura em aquarela o meu Brasil.
Conteúdo: Regiões Brasileiras


                 Delírio dos Mortais Djavan

Rio,
Podem dizer o que quiser
Mas o xodó do povo
É o Rio
Casa do samba e do amor
Do Redentor
Louvado seja o Rio,
Rio
Pra delírio dos mortais
Pedras monumentais
Combinaram aqui
Um encontro colossal
E contorno de beleza igual
Nunca vi
Com esse poder
Outra cidade não há
Não consigo pensar em duas
É muito fácil sentir
A mão de Deus em tudo
Em Copacabana
O Rio bate um bolão
Garotas que passam têm lugar na canção
Tudo está ali
Pra quem sabe o que é bom
Ninguém mais esquece o réveillon
Fevereiro e março
É tempo de carnaval
O Rio que traço
É o lugar natural
Pras coisas do amor
Do jeito que se quer
Tamanho o esplendor da mulher
Conteúdo:  Rio de Janeiro

                 Samba Do Approach (Zeca Baleiro)

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)
Fica ligado no link
Que eu vou confessar my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu green card
E fui prá Miami Beach
Posso não ser pop-star
Mas já sou um noveau-riche...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)
Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite, drag queen...

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch

Eu ando de ferryboat...(7x)
Conteúdo:  trata da influência estrangeira no nosso cotidiano

Mágoa de Boiadeiro (Lourenço e Lourival)

Antigamente nem em sonho existia
tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas
A gente usava quatro ou cinco sinueiros
prá trazer o pantaneiro no rodeio da boiada
Mas hoje em dia tudo é muito diferente
com progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia
Que entre outros fui peão de boiadeiro
por esse chão brasileiro os heróis da epopéia
Tenho saudade de rever nas currutelas as mocinhas
nas janelas acenando uma flor
Por tudo isso eu lamento e confesso que
a marcha do progresso é a minha grande dor
Cada jamanta que eu vejo carregada
transportando uma boiada me aperta o coração
E quando eu vejo minha tralha pendurada de tristeza
dou risada prá não chorar de paixão
O meu cavalo relinchando pasto a fora
que por certo também chora na mais triste solidão
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga
uma bruaca de carga o meu lenço e o facão
O velho basto o cinete e o mateiro
o meu laço e o cargueiro o ginete e o gibão
Ainda resta a guoiarca sem dinheiro
deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão
Não sou poeta, sou apenas um caipira
e o tema que me inspira é a fibra de peão
Quase chorando encolhido nesta mágoa
rabisquei estas palavras e saiu esta canção
Canção que fala da saudade das pousadas
que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
Saudade louca de ouvir um som manhoso
de um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.
Conteúdo: transformação do espaço geográfico brasileiro. Região centro-oeste. Espaço rural.

Vaca Estrela e boi Fubá (Patativa do Asaré)
Seu dotô me de licença
Pra minha história contá
Hoje eu tô na terra estranha
E é bem triste o meu pená
Mas já fui muito feliz
Vendo no meu lugá
Eu tinha cavalo bom
Gostava de campeá
E todo dia aboiava
Na porteira do currá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
Eu sou fio do nordeste
Não nego o meu naturá
Mas uma seca medonha
Me tangeu de lápra cá
Lá eu tinha o meu gadinho
Não é bom nem imaginá
Minha linda vaca Estrela
E o meu belo boi Fubá
Quando era de tardezinha
Eu começava a aboiá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
Aquela seca medonha
Fez tudo se trapaiá
Não nasceu capim no campo
Para o gado sustentá
O sertão esturricô, fez os açude secá
Morreu minha vaca Estrela
Se acabou meu boi Fubá
Perdi tudo quanto eu tinha
Nunca mais pude aboiá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
Hoje nas terra do sul
Longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente
Uma boiada passá
As água corre dos oios
Começo logo a chorá
Lembro minha vaca Estrela
E o meu lindo boi Fubá
Com sodade do nordeste
Dá vontade de aboiá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

Conteúdo: Nordeste (trabalha a Geografia humanística, que privilegia as relações estabelecidas pelo
homem com o seu espaço vivido.

Comitiva Esperança (Almir Sater)


Nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegar
A nossa estrada, é boiadeira, não interessa onde vai dar
Onde a Comitiva Esperança, chega já começa a festança
Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás
Vai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai

Tá de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitar
Se a gente é boa, hospitaleira, a Comitiva vai tocar
Moda ligeira, que é uma doideira, assanha o povo e faz dançar
Oh moda lenta que faz sonhar
Onde a Comitiva Esperança chega já começa a festança
Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás
Vai descendo o Piqueri, o São Lourênço e o Paraguai
Ê, tempo bom que tava por lá,
Nem vontade de regressar
Só vortemo eu vô confessar
É que as águas chegaram em Janeiro, deslocamos um barco ligeiro
Fomos pra Corumbá
Conteúdo: Bacias e Sub-regiões do Pantanal



Meu Nome é Trabalho (Arlindo Cruz)

Meu nome é trabalho mas eu tô pegado
A fim de um cascalho vou pra todo lado
Tenho cinco pirralhos chorando um bocado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Já fui pedreiro, carpinteiro
Motorneiro e até motorista
Já fui copeiro, fui caseiro
Jornaleiro e até jornalista
Meti os peitos, fiz tudo direito
Sou advogado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Mecanó, Datiló
Estenógrafo eu sou
Maquinista, copista
Analista de computador
Fui profeta, atleta
Poeta e até professor formado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Toco viola e sei jogar bola também
Levei sacola, vendi mariola no trem
Carreguei (vadiola), brequei minha sola
Não tenho um vintém furado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Meu nome é trabalho mas eu tô pegado
A fim de um cascalho vou pra todo lado
Tenho cinco pirralhos chorando um bocado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Já fui burocrata, fui tecnocrata
Vendi ouro e prata a doidado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Vou pro psicólogo e fonoaudiólogo
Eu fui elogiado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Eu não sou de roubar, eu não sou marajá
E nem sou de chegar atrasado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Eu não quero ser doutor, nem ser embaixador
E nem governador do Estado
Meu nome é trabalho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado

Capitão De Indústria (Os Paralamas do Sucesso)
Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça
Que passa e polui o ar
Eu nada sei
Eu nao vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar
O Cio da Terra (Milton Nascimento)
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel,
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, propícia estação
De fecundar o chão.

Paraná do Norte (Texeirinha)
Sou filho do norte do meu Paraná
Nascido e criado lá em Cambará
Lugar de riqueza, miséria não há
Quem quiser dinheiro é só trabaiá

O paranaense do sul ou do norte
É bem sacudido, é rijo e é forte
Enfrenta o perigo zombando da morte
Cortando madeira ou fazendo transporte

Cornélio Procópio também tem fartura
Sua terra vermelha tem agricultura
Seu povo educado tem muita cultura
Tem cada morena que é uma doçura

Nesta mesma zona não muito distante
Tem outra cidade, futuro gigante
Sua terra se vende a peso de diamante
Seu nome é da história, chama Bandeirante

Em Apucarana chega os boiadeiro
Com gado de corte e gado leiteiro
Fazendo negócios que é muito rendeiro
Levando a guaiaca cheia de dinheiro

Essa zona é boa não é por falar
Só não acredita quem não foi por lá
Aqui tão distante garro a recordá
Das noites de lua lá de Maringá

Capital do norte dizem que é Londrina
E tem Santo Antonio que é da Platina
Em Jacarezinho tem cada menina
Que tem o valor da libra esterlina

Cantei em Cambé e Mandaguari
Lá em Arapongas eu me diverti
Paraná do norte terra em que eu nasci
Fiz minha homenagem vou me despedí


Centro Oeste Brasileiro (Teixeirinha)
Alô, alô meu Brasil grandioso
Vou convidar o povo em geral
Pra homenagear nossos irmãos queridos
Do centro oeste do Brasil central.
Fala: alô maestro Portinho
Você que é de Rio Grande, tchê
Segura a nossa homenagem
Ao centro oeste brasileiro.
Falo no estado do Mato Grosso
Um dos maiores da federação
Mato grossenses repartiram em dois
Os dois são um no meu coração.
Pedaço verde de Brasil grandioso
A capital do norte é Cuiabá
A capital do sul é Campo Grande
Ponta Porá, Jardim e Corumbá
Fala: olha aí da Barra da Graça
Rondonópolis, Rio Brilhante, Três Lagoas
Água Boa e Dourados
Bela Vista, Porto Esperança, Coxim
Porto Murtinho, Água Clara, Nova Andradina
Paranhos, Paranaíba, Alto Aragauia
Fátima do Sul
No futebol. Cuidado... que o operário e
Campo Grande vão ser campeão brasileiro.
Minas gerais do Santos Dumont
Do Tiradentes e do rei Pelé
Do Juscelino e da pedra preciosa
Da pecuária e do plantio do café
Eu sou ligado no povo mineiro
Hospitaleiros eles são demais
Montes e rios beleza natural
Como eu te amo Minas Gerias.
Um abraço do Teixeirinha
Para Diamantina, Ouro Fino, Dianópolis
Poços de Caldas, Ouro Preto, e para o
Triangulo Mineiro-Uberaba, Uberlândia
Governador Valadares, Montes Claros,
Juiz de Fora, Barbacena, Sete Lagoas,
Muriaé, Guachupe, Campo Belo,
São João Del Rey, Rio Pardo, Três Corações
Terra do rei Pelé, Belo Horizonte
... Tem Atlético Mineiro aí?
Tem cruzeirista aí?
Alo Goiás do goiano valente
Alo Goiânia linda capital
Salve Trindade a Festa do Divino
Brasília é a capital federal.
Tem Goiás velha cidade histórica
Rio Araguaia não posso esquecer
O Lindomar Castilhos tem razão
A tua terra é linda de morrer.
Alo Anápolis, Formosa, Morrinhos,
Rio Verde, Jataí, Araguaia
Porto Nacional, Pontalina, Vianópolis
Flores de Goiás, Estrela do Norte
Itumbira, Dianópolis, Natividade,
Paracatu, Miaçu e Catalão
Água Limpa, Goianézia, Jaraguá e
Outras centenas de cidades do grande Goiás.
... Em Goiânia no futebol tem
Goianense aí...?
E viva o querido colega
E amigo Lindomar Castilho tchê .


De Rolê Pelo País (Matéria Rima)
Faço a minha rima mostrando pra vocês
O mapa do Brasil, geografia pode crê
Já começando, lá de baixo, pela região sul
Vou falando de um estado Rio Grande do Sul
Onde tem chimarrão, Grêmio, Internacional,
Grande rivalidade que é chamada de Grenal
Subindo mais um pouco, chego a Santa Catarina
Onde sua capital é chamada de Floripa
Chegando em Curitiba, capital do Paraná
Onde já segui meu rumo, no Sudeste fui chegar.
Onde logo de cara encontrei São Paulo,
Maior Pólo Industrial de toda a América Latina
Seguindo minha rima, fui chegar em BH
Grande capital de Minas que sempre vou lembrar
Mas, ali ao lado, o paraíso encontrei
No Rio cheguei, Maracanã visitei
Mas o sonho acabou Espírito Santo chegou
E ai manos e minas o Sudeste terminou.
Refrão
Ae hei, ae, hei!
Ae, ae, ae,
Continuando neste clima, no nordeste eu cheguei
Bahia adorei, nela viajei.
Conheci Itapetinga, Tucano e Valença,
É grande Bahia Salvador, terra da crença
Seguindo a minha volta, fui pra Aracajú
Capital de Sergipe. Em Recife
Pernambuco, não me contive a beleza de Olinda,
Oh como é linda passei por Alagoas
Cheguei na Paraíba. Fui ao Ceará
Terra de gente linda! Depois, desci ao Piauí.
Subi ao Maranhão, Rio Grande do Norte, Natal. E então,
Chegando na Região Norte fiquei maravilhado
Com tanto verde, no Amazonas tantos rios, fiquei pirado!
Mas resolvi ir pro Amapá, conhecer Macapá
Descer pro Pará rezar em Belém
Em Tocantins bater Palmas pra beleza também
Já estou no Centro-Oeste fazendo rimar.
Mato Grosso, Cuiabá, Pantanal, vamos lá.
Em direção a Brasília, onde conheci a política
Saindo do Distrito cheguei a Maracajú
Acabei em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
De Norte, Sul, Leste, Oeste, mostrei
O mapa do Brasil, geografia relatei
É geografia relatei.


Que País É Esse? (Legião Urbana)
Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papeis e documentos fieis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai fica rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos indios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Conteúdo: Política Brasileira


Herdeiro da Pampa Pobre (Engenheiros do Hawaii)
Mas que pampa é essa que eu recebo agora
Com a missão de cultivar raízes
Se dessa pampa que me fala a história
Não me deixaram nem sequer matizes?
Passam às mãos da minha geração
Heranças feitas de fortunas rotas
Campos desertos que não geram pão
Onde a ganância anda de rédeas soltas
Se for preciso, eu volto a ser caudilho
Por essa pampa que ficou pra trás
Porque eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Mas que pampa é essa que eu recebo agora
Com a missão de cultivar raízes
Se dessa pampa que me fala a história
Não me deixaram nem sequer matizes?
Passam às mãos da minha geração
Heranças feitas de fortunas rotas
Campos desertos que não geram pão
Onde a ganância anda de rédeas soltas
Se for preciso, eu volto a ser caudilho
Por essa pampa que ficou pra trás
Porque eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Herdei um campo onde o patrão é rei
Tendo poderes sobre o pão e as águas
Onde esquecido vive o peão sem leis
De pés descalços cabresteando mágoas
O que hoje herdo da minha grei chirua
É um desafio que a minha idade afronta
Pois me deixaram com a guaiaca nua
Pra pagar uma porção de contas
Se for preciso, eu volto a ser caudilho
Por essa pampa que ficou pra trás
Porque eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Conteúdo: Rio Grande do Sul - Degradação Ambiental


Sonho Imigrante (
Milton Nascimento)
A terra do sonho é distante
e seu nome é Brasil
plantarei a minha vida
debaixo de céu anil.
Minha Itália, Alemanha
Minha Espanha, Portugal
talvez nunca mais eu veja
minha tarra natal.
Aqui sou povo sofrido
lá eu serei fazendeiro
terei gado, terei sol
o mar de lá é tão lindo
natureza generosa
que faz nascer sem espinho
o milagre da rosa.
O frio não é muito frio
nem o calor é muito quente
e falam que quem lá vive
é maravilha de gente.

Meu Amor Fugiu de Mim (Juliano Cesar)
Meu amor fugiu de mim
Não sei onde ela está
Ela tem muitos parentes
No estado do Paraná
Não sei se está em Londrina
Ponta Grossa, Maringá
Cascavel ou Curitiba
Talvez em Paranaguá
Quase louco de amor
Fui procurar a menina
Passei por jacarezinho
E Santo Antônio da Platina
Fui a Cornélio Procópio
Bandeirantes e Londrina
De Rolândia e Arapongas
Fui parar em Tomazina
Revirei Apucarana,
Pirapó e Mandaguari
Fui a Jandaia do Sul,
Marialva e Sarandi
Segui pra Nova Esperança
Fui a Paranavaí
Procurei praquelas bandas
Terra Rica e Loanda
Uniflor e Floraí
REFRAO e repete introdução
Segui pra Umuarama,
Teutônia e Ibiporã
Mamborê, Campo Mourão
Cianorte, Ubiratã
Estive em Porecatu,
Astorga e Jaguapitã
Faxinal, Jardim Alegre
Fui até Ivaiporã
Mas nem tudo acontece
Conforme a gente deseja
Nem sempre a felicidade
É servida na bandeja
Ao chegar em Colorado
Bendito, louvado seja
Fiquei sabendo que ela
Foi pra casa do tio dela
Que mora em sertaneja
Repete Refrão
Conteúdo: Estado do Paraná


Paraíso Paraná (Os Serranos)
O paraná tem história e sacrifício
E de inicio me proponho a ressaltar
As qualidades deste estado que eu canto
E que é encanto a quem queira visitar
Tem mil lavouras, onde tudo se produz
E tem a luz de itaipu a iluminar
Os caminhos de um povo abençoado
Determinado a seu destino conquistar.
Oh, meu deus quando eu morrer
Só um a coisa vou esperar
Me leve logo ao paraíso
Ou me deixe no paraná
É nos campos desse imenso e grande estado
Onde o gado engorda e cresce sadio
É na cidade onde o progresso campeia
E sem maneia se projeta em desafio.
É lá na foz do iguaçu que vão turistas
E fazem conquistas com fotos que ninguém viu
Mas é no porto que existe em paranaguá
Que o paraná exporta tudo e mostra brio.
E curitiba tem premio internacional
É a capital em que todos querem morar
E tem de tudo pra quem vem do interior
Com muito amor construindo o seu lar.
E as tradições de muitas raças se culminam
E a gaúcha de um modo particular
E só chegar num fandango em ctg
Que já se vê os bichos do paraná.
Conteúdo: Estado do Paraná

Saga de Retirante (Socorro Lira)
Estou partindo
Já vou embora
Deixo minha terra
Deixo meu amor
Já vou embora
Eu vou em busca de um lugar, eu vou
Eu sei que meu amor vai chorar
Mas vou embora
Atrás do sonho que sonhei
Em busca do que desejei
Já vou embora
É a ilusão de quem se foi
Rumando a sorte, o depois
Que a vida prometeu e negou
Assim é a sina retirante
Saga de um coração errante
Preso ao passado que ficou
Mas qualquer dia eu vou voltar
E, novamente, encontrar
As coisa que me fazem feliz
A mim e ao meu amor
Conteúdo: Região Nordeste

Louvação (Gilberto Gil)
Vou fazer a louvação - louvação, louvação
Do que deve ser louvado - ser louvado, ser louvado
Meu povo, preste atenção - atenção, atenção
Repare se estou errado
Louvando o que bem merece
Deixo o que é ruim de lado
E louvo, pra começar
Da vida o que é bem maior
Louvo a esperança da gente
Na vida, pra ser melhor
Quem espera sempre alcança
Três vezes salve a esperança!
Louvo quem espera sabendo
Que pra melhor esperar
Procede bem quem não pára
De sempre mais trabalhar
Que só espera sentado
Quem se acha conformado
Vou fazendo a louvação - louvação, louvação
Do que deve ser louvado - ser louvado, ser louvado
Quem 'tiver me escutando - atenção, atenção
Que me escute com cuidado
Louvando o que bem merece
Deixo o que é ruim de lado
Louvo agora e louvo sempre
O que grande sempre é
Louvo a força do homem
E a beleza da mulher
Louvo a paz pra haver na terra
Louvo o amor que espanta a guerra
Louvo a amizade do amigo
Que comigo há de morrer
Louvo a vida merecida
De quem morre pra viver
Louvo a luta repetida
Da vida pra não morrer
Vou fazendo a louvação - louvação, louvação
Do que deve ser louvado - ser louvado, ser louvado
De todos peço atenção - atenção, atenção
Falo de peito lavado
Louvando o que bem merece
Deixo o que é ruim de lado
Louvo a casa onde se mora
De junto da companheira
Louvo o jardim que se planta
Pra ver crescer a roseira
Louvo a canção que se canta
Pra chamar a primavera
Louvo quem canta e não canta
Porque não sabe cantar
Mas que cantará na certa
Quando enfim se apresentar
O dia certo e preciso
De toda a gente cantar
E assim fiz a louvação - louvação, louvação
Do que vi pra ser louvado - ser louvado, ser louvado
Se me ouviram com atenção - atenção, atenção
Saberão se estive errado
Louvando o que bem merece
Deixando o ruim de lado
Conteúdo: Nordeste

Música: “Caboclo na Cidade” – Chitãozinho e Xororó.
Seu moço eu já fui roceiro
No triângulo mineiro
Onde eu tinha o meu ranchinho.
Eu tinha uma vida boa
Com a Isabel minha patroa
E quatro barrigudinhos.
Eu tinha dois bois carreiros
Muito porco no chiqueiro
E um cavalo bom, arriado.
Espingarda cartucheira
Quatorze vacas leiteiras
E um arrozal no banhado.
Na cidade eu só ia
A cada quinze ou vinte dias
Para vender queijo na feira.
E no mais estava folgado
Todo dia era feriado
Pescava a semana inteira.
Muita gente assim me diz
Que não tem mesmo raíz
Essa tal felicidade
Então aconteceu isso
Resolvi vender o sítio
E vir morar na cidade.
Já faz mais de doze anos
Que eu aqui estou morando
Como eu estou arrependido.
Aqui tudo é diferente
Não me dou com essa gente
Vivo muito aborrecido.
Não ganho nem pra comer
Já não sei o que fazer
Estou ficando quase louco.
É só luxo e vaidade
Penso até que a cidade
Não é lugar de caboclo.
Minha filha Sebastiana
Que sempre foi tão bacana
Me dá pena da coitada.
Namorou um cabeludo
Que dizia Ter de tudo
Mas foi ver não tinha nada.
Se mandou para outras bandas
Ninguém sabe onde ele anda
E a filha está abandonada.
Como dói meu coração
Ver a sua situação
Nem solteira e nem casada.
Até mesmo a minha velha
Já está mudando de idéia
tem que ver como passeia.
Vai tomar banho de praia
Está usando mini-saia
E arrancando a sombrancelha.
Nem comigo se incomoda
Quer saber de andar na moda
Com as unhas todas vermelhas.
Depois que ficou madura
Começou a usar pintura
Credo em cruz que coisa feia.
Voltar "pra" Minas Gerais
Sei que agora não dá mais
Acabou o meu dinheiro.
Que saudade da palhoça
Eu sonho com a minha roça
No triângulo mineiro.
Nem sei como se deu isso
Quando eu vendi o sítio
Para vir morar na cidade.
Seu moço naquele dia
Eu vendi minha família
E a minha felicidade!
Conteúdo: Geografia Agrária

Musica - “Vida boa” – Vitor e Léo
Moro num lugar
Numa casinha inocente do sertão
De fogo baixo aceso no fogão, fogão à lenha ai ai
Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira, um burro bão
Uma baixada ribeira, um violão e umas galinha ai ai
Tenho no quintal uns pé de fruta e de flor
E no meu peito por amor, plantei alguém (plantei
alguém)
Refrão
Que vida boa ô ôô
Que vida boa
Sapo caiu na lagoa, sou eu no caminho do meu sertão
Vez e outra vou
Na venda do vilarejo pra comprar
Sal grosso, cravo e outras coisa que fartá, marvada
pinga ai ai
Pego o meu burrão
Faço na estrada a poeira levantar
Qualquer tristeza que for não vai passar do mata-burro
aiai
Galopando vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de meu bem, a me esperar (a me esperar)
Conteúdo: Geografia Agrária

Música: Sobradinho (Biquini Cavadão)
O homem chega e já desfaz a natureza
Tira a gente põe represa, diz que tudo vai mudar
O são francisco lá prá cima da bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia
Do beato que dizia que o sertão ia alagar
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Na na na na na
Na na na na na
Adeus remanso, casa nova, sento-sé
Adeus pilão arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai subir
Vai ter barragem no salto do sobradinho
E o povo vai se embora com medo de se afogar
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Virou
Na na na na na
Na na na na na
Na na na na na
Adeus remanso, casa nova, sento-sé
Adeus pilão arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai subir
Vai ter barragem no salto do sobradinho
E o povo vai se embora com medo de se afogar
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Na na na na na
Na na na na na
Remanso, casa nova, sento sé, pilão arcado, sobradinho
Adeu, adeus
Remanso, casa nova, sento sé, pilão arcado, sobradinho
Adeu, adeus
Remanso, casa nova, sento sé, pilão arcado, sobradinho
Adeu, adeus
Remanso, casa nova, sento sé, pilão arcado, sobradinho
Adeu, adeus
Conteúdo: Questão Ambiental

Música: Planeta Água (Guilherme Arantes)
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)
Conteúdo: Questão Ambiental

Música: I Need To Wake Up
Have i been sleeping?
I've been so still
Afraid of crumbling
Have i been careless?
Dismissing all the distant rumblings
Take me where i am supposed to be
To comprehend the things that i can't see
Cause i need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something's got to break up
I've been asleep
And i need to wake up
Now
And as a child
I danced like it was 1999
My dreams were wild
The promise of this new world
Would be mine
Now i am throwing off the carelessness of youth
To listen to an inconvenient truth
That i need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something's got to break up
I've been asleep
And i need to wake up
Now
I am not an island
I am not alone
I am my intentions
Trapped here in this flesh and bone
And i need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something's got to break up
I've been asleep
And i need to wake up
Now
I want to change
I need to shake up
I need to speak out
Oh, something's got to break up
I've been asleep
And i need to wake up
Now
I Need To Wake Up (Tradução)
Eu estava dormindo?
Eu estava tão parada
Com medo de despedaçar
Será que não tive atenção?
Dispensando todos os barulhos distantes
Leve-me para onde era pra eu estar
Para compreender as coisas que não posso ver
Porque eu preciso me mover
Preciso acordar
Preciso mudar
Preciso sacudir
Preciso falar
Certas coisas têm que quebrar
Tenho estado dormindo
E preciso acordar
Agora.
E como criança
Dancei como se fosse 1999
Meus sonhos eram selvagens
A promessa deste novo mundo
Que seria meu
Agora estou jogando fora toda desatenção da juventude
Para escutar uma verdade inconveniente
Porque eu preciso me mover
Preciso acordar
Preciso mudar
Preciso sacudir
Preciso falar
Certas coisas têm que quebrar
Tenho estado dormindo
E preciso acordar
Agora.
Eu não sou uma ilha
Não estou sozinha
Eu sou minhas intenções
Presa aqui nesta carne e ossos
E eu preciso me mover
Preciso acordar
Preciso mudar
Preciso sacudir
Preciso falar
Certas coisas têm que quebrar
Tenho estado dormindo
E preciso acordar
Agora.
Eu quero mudar
Eu quero sacudir
Eu quero falar
Oh, alguma coisa tem que quebrar
Tenho estado dormindo
E preciso acordar
Agora.
Conteúdo: Questão Ambiental

Música: Planeta Azul (Chitãozinho & Xororó)
A vida e a natureza sempre à mercê da poluição
Se invertem as estações do ano
Faz calor no inverno e frio no verão
Os peixes morrendo nos rios
Estão se extinguindo espécies animais
E tudo que se planta, morre
O tempo retribui o mal que a gente faz
Onde a chuva caía quase todo dia
Já não chove nada
O sol abrasador rachando o leito dos rios secos
Sem um pingo d'água.
Quanto ao futuro inseguro
Será assim de Norte a Sul
A Terra nua semelhante à Lua
O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?
O rio que desse as encostas já quase sem vida
Parece que chora um triste lamento das águas
Ao ver devastada , a fauna e a flora
É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu
Deixar em paz a Amazônia, preservar a vida
Estar de bem com Deus.
Conteúdo: Questão Ambiental

Música:Carta Aos Missionários (Biquini Cavadão)
Missionários de um mundo pagão
Proliferando ódio e destruição
Vêm dos quatro cantos da terra
A morte, a discórdia
A ganância e a guerra
E a guerra...
Missionários e missões suicidas
Crianças matando
Crianças inimigas
Generais de todas as nações
Fardas bonitas, condecorações
Documentam na nossa história
O seu rastro sujo
De sangue e glória...
Missionários de um mundo pagão
Proliferando ódio e destruição
Vêm dos quatro cantos da terra
A morte, a discórdia
A ganância e a guerra
E a guerra...
Missionários e missões suicidas
Crianças matando
Crianças inimigas
Generais de todas as nações
Fardas bonitas, condecorações
Documentam na nossa história
O seu rastro sujo
De sangue e glória...
Vindo de todas as partes
Mas indo prá lugar algum
Assim caminha a raça humana
Se devorando um a um
Gritei para o horizonte
Ele não me respondeu
E então fechei os olhos, sua voz
Assim me bateu...
Na na na na na, oh oh, hei hei
Na na na na na, oh oh, hei hei
Conteúdo: Conflitos Atuais

MÚSICA: Sunday Bloody Sunday
I can't believe the news today
I can't close my eyes and make it go away
How long
How long must we sing this song?
How long, how long?
Tonight we can be as one
Tonight
Broken bottles under children's feet
And bodies strewn across a dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up, puts my back up against the wall
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
And the battle's just begun
There's many lost but tell me who has won?
The trenches dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters torn apart
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
How long
How long must we sing this song?
How long, how long?
And it's true we are immune
When fact is fiction and TV is reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die
I wipe the tears from your eyes
I wipe your tears away
I wipe your tears away
I wipe your tears away
I wipe your bloodshot eyes
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday

Domingo, Sangrento Domingo
Não posso acreditar nas notícias de hoje
Oh, não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer
Quanto tempo
Quanto tempo teremos de cantar esta canção?
Quanto tempo, quanto tempo?
Esta noite nós podemos ser como um
Esta noite
Garrafas quebradas sob os pés das crianças
E corpos espalhados num beco sem saída
Mas não vou atender ao clamor da batalha
Isso me coloca, me coloca contra a parede.
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
E a batalha apenas começou
Muitos perderam mas me diga quem ganhou?
Trincheira cavadas dentro dos nossos corações
E mães, crianças, irmãos, irmãs separados
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Quanto tempo
Quanto tempo teremos de cantar essa canção?
Quanto tempo, quanto tempo?
E é verdade que somos imunes,
Quando o fato é ficção e a TV realidade,
E hoje milhões choram
Nós comemos e bebemos enquanto amanhã eles morrem
Eu enxugo suas lágrimas de seus olhos
Eu enxugo suas lágrimas
Eu enxugo suas lágrimas
Eu enxugo suas lágrimas
Eu enxugo seus olhos injetados
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Conteúdo: Conflitos Atuais


Música: Saudosa Maloca (Adoniram Barbosa)
Si o senhor não "tá" lembrado
Dá licença de "contá"
Que aqui onde agora está
Esse "edifício arto"
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímo nossa maloca
Mais, um dia
Nóis nem pode se alembrá
Veio os homi c'as ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas.
Conteúdo: transformação do espaço


Música: Alagados (Os Paralamas do Sucesso)
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Conteúdo: Questão Social

Música:Asa Branca (Luíz Gonzaga)
Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Conteúdo: Região Nordeste

Música: Nordeste Independente (Elba Ramalho)
Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Dividindo a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria o senador
O cassaco de roça era o suplente
Cantador de viola o presidente
O vaqueiro era o líder do partido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
"Asa Branca" era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
O Brasil ia ter de importar
Do nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar
O arroz, o agave do lugar
O petróleo, a cebola, o aguardente
O nordeste é auto-suficiente
O seu lucro seria garantido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse nosso país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade
Tem o pão repartido na metade,
Temo prato na mesa, a cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vai pra lá que será bem recebido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Eu não quero, com isso, que vocês
Imaginem que eu tento ser grosseiro
Pois se lembrem que o povo brasileiro
É amigo do povo português
Se um dia a separação se fez
Todos os dois se respeitam no presente
Se isso aí já deu certo antigamente
Nesse exemplo concreto e conhecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Não pensem que vocês nos enganam
Porque nosso povo não é besta
Conteúdo: Região Nordeste

Balança Brasil (Copacabana Beat)
Ah meu Brasil, a cidade foi pro mar
Rio de Janeiro, Redentor
Braços abertos pra quem chegar
Eu vi o céu no azul dos olhos da menina
Peguei a estrada pra Vitória
Fui rever minha Capixaba
Ah meu Brasil, Salvador é logo ali
Bahia boa tem canoa, mulher boa
E agente atoa
Meu samba reggae arrasou lá no Sergipe
Em Alagoas Pajuçara praia linda
Ah meu Brasil, naquela noite em Pernambuco
Olinda linda Recife
Fazer amor na areia de Boa Viagem, no céu
E a tietagem em Itamaracá
Ah meu Brasil, forrobodó na Paraíba
Meu Rio Grande Natal
Fole arretado, quadrilha pra todo lado
São João cai animado no forro de lá
Ah meu Brasil, de noite é bom no Ceará
Mulher gostosa de lambar
Quem sabe agente ainda se encontra por lá
Balança Brasil
Adoro te ver contente
Balança Brasil
O sonho de tanta gente
Balança Brasil
Sacode esse meu país
Pra gente se ver feliz
Ah meu Brasil, São Luis do Maranhão
Caiu no reggae de vez
Lá Brasil foi pra Jamaica
No Piauí quase casei em Terezina
Tem a Jorgete, a Luzinete, a Bernadete, a Carolina
Ah meu Brasil, chegando em Belém do Pará
Arrebentei no carimbó, no cirimbó
E no merengue
No Amazonas, em Goiás, em Mato Grosso
Fui Bóia Fria, fui Caboclo, vi fauna
Que colosso
Ah meu Brasil, São Paulo não é só garoa
Meu Rio Grande do Sul
Tem a bombacha, o fandango, tem a raça
O chimarrão, boa cachaça, oh meu Paraná
Ah meu Brasil, de lá de Santa Catarina
Voei pra Minas Gerais
Mina calada, por demais desconfiada
Mui amada, minha doce namorada
Ah meu Brasil, vou pra avenida com vocês
Do carnaval eu sou freguês
Acho que eu vou mora no Rio de vez
Balança Brasil
Conteúdo: Geografia do Brasil

Músicas Sugeridas pelo Prof. Me Marcelo Augusto Rocha - Departamento de Geografia - UENP

Música: Fotografia 3X4 (Belchior)
Eu me lembro muito bem do dia em que eu cheguei
Jovem que desce do norte pra cidade grande
Os pés cansados e feridos de andar legua tirana...nana
E lágrima nos olhos de ler o Pessoa
e de ver o verde da cana..
Em cada esquina que eu passava
um guarda me parava, pedia os meus documentos e depois
sorria, examinando o três-por-quatro da fotografia
e estranhando o nome do lugar de onde eu vinha.
Pois o que pesa no norte, pela lei da gravidade,
disso Newton já sabia! Cai no sul grande cidade
São Paulo violento, Corre o rio que me engana..
Copacabana, zona norte
e os cabares da Lapa onde eu morei
Mesmo vivendo assim, não me esqueci de amar
que o homem é pra mulher e o coração pra gente dar,
mas a mulher, a mulher que eu amei
não pode me seguir não
esses casos de familia e de dinheiro eu nunca entendi bem
Veloso o sol não é tao bonito pra quem vem
do norte e vai viver na rua
A noite fria me ensinou a amar mais o meu dia
e pela dor eu descobri o poder da alegria
e a certeza de que tenho coisas novas
coisas novas pra dizer
a minha história é ... talvez
é talvez igual a tua, jovem que desceu do norte
que no sul viveu na rua
e que ficou desnorteado, como é comum no seu tempo
e que ficou desapontado, como é comum no seu tempo
e que ficou apaixonado e violento como, como você
Eu sou como você. Eu sou como você. Eu sou como você
que me ouve agora. Eu sou como você. COmo Você.

Música: Construção (Chico Buarque)
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague

Música: Admirável Gado Novo (Zé Ramalho)
Oooooooooh! Oooi!
Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber...
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...(2x)
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal...
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...(2x)
Oooooooooh! Oh! Oh!
O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam essa vida numa cela...
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A Arca de Noé, o dirigível
Não voam nem se pode flutuar
Não voam nem se pode flutuar
Não voam nem se pode flutuar...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...(2x)
Ooooooooooooooooh!

Música: Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores (Geraldo Vandré)
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Música: Rosa de Hiroshima (Secos & Molhados)
Pensem nas crianças mudas, telepáticas
Pensem nas meninas cegas, inexatas
Pensem nas mulheres, rotas alteradas
Pensem nas feridas como rosas cálidas
Ma, oh! não se esqueçam da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária
A rosa radioativa, estúpida inválida
A rosa com cirrose a antirosa atômica
Sem cor, sem perfume, sem rosa
Sem nada.

Música: Pela Internet (Gilberto Gil)
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleja ...(2x)
Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão
Eu quero entrar na rede para contatar
Os lares do Nepal,os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...

Música: Herdeiros do Futuro (Toquinho)
A vida é uma grande
Amiga da gente
Nos dá tudo de graça
Prá viver
Sol e céu, luz e ar
Rios e fontes, terra e mar...
Somos os herdeiros do futuro
E pr'esse futuro ser feliz
Vamos ter que cuidar
Bem desse país
Vamos ter que cuidar
Bem desse país...
Será que no futuro
Haverá flores?
Será que os peixes
Vão estar no mar?
Será que os arco-íris
Terão cores?
E os passarinhos
Vão poder voar?...
Será que a terra
Vai seguir nos dando
O fruto, a folha
O caule e a raiz?
Será que a vida
Acaba encontrando
Um jeito bom
Da gente ser feliz?...
Vamos ter que cuidar
Bem desse país
Vamos ter que cuidar
Bem desse país...
Será que no futuro
Haverá flores?
Será que os peixes
Vão estar no mar?
Será que os arco-íris
Terão cores?
E os passarinhos
Vão poder voar?...
Será que a terra
Vai seguir nos dando
O fruto, a folha
O caule e a raiz?
Será que a vida
Acaba encontrando
Um jeito bom
Da gente ser feliz?...
Vamos ter que cuidar
Bem desse país
Vamos ter que cuidar
Bem desse país...

Música: O Calibre (Os Paralamas do Sucesso)
Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo
Sem saber o calibre do perigo
Eu não sei d'aonde vem o tiro (2x)
Por que caminhos você vai e volta?
Aonde você nunca vai?
Em que esquinas você nunca pára?
A que horas você nunca sai?
Há quanto tempo você sente medo?
Quantos amigos você já perdeu?
Entrincheirado, vivendo em segredo
E ainda diz que não é problema seu
E a vida já não é mais vida
No caos ninguém é cidadão
As promessas foram esquecidas
Não há estado, não há mais nação
Perdido em números de guerra
Rezando por dias de paz
Não vê que a sua vida aqui se encerra
Com uma nota curta nos jornais
Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo
Sem saber o calibre do perigo
Eu não sei d'aonde vem o tiro (2x)

Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar
E cadê a esmola que nós damos
Sem perceber que aquele abençoado
Poderia ter sido você
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Sei
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar
A plebe ajoelhar
Até quando esperar
A plebe ajoelhar
Esperando a ajuda do divino Deus


2 comentários:

  1. Olá professora,
    Adorei a idéia. Música é comigo mesmo. Acho que posso contribuir muito nesse quesito. Afinal eu nasci com um violão debaixo do braço. Me aguarde.
    CIRO FUZETO
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. OLá Ciro vou aguardar as suas contribuições, este blog se renova a cada dia com a ajuda de todos que se preocupam em renovar e melhorar as práticas educativas.

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