quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

OBSERVAÇÕES DOS ESTAGIÁRIOS SOBRE O USO DO MAPA NAS AULAS DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL II


Artigo apresentado e publicado X ENCONTRO DE ENSINO EM GEOGRAFIA: Por uma Formação Permanente, 2012, Londrina.
OBSERVAÇÕES DOS ESTAGIÁRIOS SOBRE O USO DO MAPA NAS AULAS DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL II[1].
 Jully Gabriela Retzlaf de Oliveira – Universidade Estadual do Norte do Paraná
Salete dos Santos[2] – Universidade Estadual do Norte do Paraná
Joice Maria de Barros – Universidade Estadual do Norte do Paraná
Kelli Maiara Sarmento – Universidade Estadual do Norte do Paraná

RESUMO: Constantemente alunos e professores de Geografia afirmam que cartografia ocupa um papel secundário no ensino de Geografia e que os mapas poucos são utilizados como recurso em sala de aula. O mapa é instrumento muito importante no processo de ensino-aprendizagem da Geografia, pois auxilia o aluno a compreender a espacialização dos fenômenos estudados. Portanto este trabalho teve por objetivo analisar como o mapa é utilizado pelos professores nas aulas de Geografia no Ensino Fundamental II, partindo de questionário aplicado aos estagiários do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP. Para a realização do trabalho foram necessários: leituras de bibliografias relacionadas ao Ensino de Geografia e Cartografia Escolar, aplicação de questionário e análise dos dados obtidos. Constatou-se que os professores utilizam pouco os mapas em suas aulas, incluindo os que aparecem no Livro Didático e pouco uso faz deste em atividades e avaliações. Observou-se que os mapas quando utilizados, são usados de forma inadequada mais para ilustração do fenômeno e estes em grande parte são físicos e políticos, o que evidencia a ausência de uso do mapa temático.
 PALAVRAS CHAVE: Instrumento de Ensino; Estágio Curricular Supervisionado; Cartografia Escolar.

1.            INTRODUÇÃO

Este trabalho surgiu da necessidade de saber como o mapa vem sendo utilizado pelos professores nas aulas de Geografia do Ensino Fundamental II, pois é freqüente o relato de alunos estagiários que afirmam o pouco uso e/ou até mesmo o uso inadequado do mapa nas aulas de Geografia. Para tanto este trabalho partiu das observações realizadas pelos estagiários do Estágio Curricular Supervisionado em Geografia I do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP.
O mapa é instrumento muito importante no processo de ensino-aprendizagem da Geografia, enquanto esta última trata do conteúdo o mapa é a representação deste conteúdo. Este recurso auxilia o aluno a compreender a espacialização dos fenômenos estudados.
Como base no exposto anteriormente, que deixa claro a importância do mapa enquanto instrumento valioso no ensino de Geografia, este trabalho teve por objetivo analisar como o mapa é utilizado pelos professores nas aulas de Geografia no Ensino Fundamental II. Em específico foi analisado como os professores utilizam o mapa na sala de aula, a frequência de uso, os mapas mais usados, o uso dos mapas que aparecem no livro didático e como os mesmo aparecem e são utilizados em atividades e provas. 
Para a realização do trabalho foram necessários: leituras de bibliografias relacionadas ao Ensino de Geografia e Cartografia Escolar, aplicação de questionário e análise dos dados obtidos.  

2.            A IMPORTÂNCIA DO MAPA NO ENSINO DE GEOGRAFIA
A geografia e a cartografia têm como objeto de investigação o espaço geográfico. O ensino de geografia e o de cartografia são indissociáveis e complementares: a primeira é o conteúdo, priorizando a análise da produção e organização do espaço, e a outra é a forma, preocupada com a representação deste espaço. Não há possibilidade de se estudar o espaço sem representá-lo, assim como não podemos representar um espaço vazio de informação. O conhecimento de Geografia melhora a construção do conhecimento da linguagem cartográfica, sendo também verdadeiro o caminho reverso (PASSINI, 2007; FRANCISCHETT, 2004).
O uso e a apropriação da linguagem cartográfica no ensino de Geografia passou por várias fases distintas, sendo: 1) 1930-1970: o mapa era considerado instrumento básico da geografia, porém era usado em grande parte apenas para auxiliar a localização e descrever fenômenos. Localizavam-se e descreviam-se fenômenos, mas não havia a preocupação em explicar a organização territorial da sociedade; 2) final do anos 70 a pouco além: com a Geografia crítica a linguagem cartográfica bem como os conhecimentos cartográficos ficaram associados a uma ensino tradicional da Geografia. Neste momento a linguagem cartográfica, bem como seus produtos foram subutilizados e 3) dias atuais: alguns geógrafos estão construindo um outro olhar sobre a questão, fazendo a (re)apropriação e a construção de outros significados acerca de sua importância. Hoje para a construção do entendimento dos diferentes espaços, é primordial ter domínio da linguagem cartográfica uma vez que esta facilita a apreensão e o entendimento da representação geocartografada (KATUTA, 2006).
A representação do espaço geográfico pode-se dar através de cartas, plantas, croquis, mapas, globo, fotografia, imagens de satélite, gráficos, perfis topográficos, maquetes. A função dessa linguagem é a comunicação de informações sobre o espaço (FRANCISCHETT, 2004).
A cartografia pode ser um ponto de partida para o ensino de Geografia, sendo recomendável que os professores de Geografia utilizem mapas sempre que possível e, além disso, seria interessante também que os mesmo ensinassem noções/habilidades e conceitos necessários para o uso do mapa (KATUTA, 1997).
O mapa é uma das formas possíveis de fazer a leitura do espaço, pois é a representação cartográfica de um determinado espaço. Para o sujeito ser capaz de ler de forma crítica o espaço, é necessário tanto que ele saiba fazer a leitura do espaço real concreto, como que ele seja capaz de fazer a leitura de sua representação – o mapa (CALLAI, 2005).
Ler mapas significa dominar o sistema semiótico da linguagem cartográfica. Não apenas localizar um elemento cartográfico ou qualquer fenômeno, mas sim decodificar e representar mentalmente sua mensagem (CASTROGIOVANNI, 2000).
Segundo Katuta (1997) não é possível ter conhecimento do espaço geográfico se não utilizarmos mapas nas aulas de Geografia. Para que haja um aprendizado construtivo o professor precisa intermediar esse aprendizado e relacionar com o espaço local do aluno. A esse respeito Almeida e Passini (2002) coloca que o indivíduo que não consegue usar um mapa está impedido de pensar sobre aspectos do território que não estejam registrados em sua memória. Ou seja, não é capaz de fazer uma conexão entre espaço local e as realidades que ocorrem em outros lugares distantes da sua vida.
Para tanto, o primeiro passo de um aluno em sua alfabetização cartográfica é aprender a ‘’ver’’ um mapa, sendo muito mais que um olhar, ou seja, olhar com interesse, atenção concentrando-se nesta tarefa para perceber coisas que jamais perceberia. Ensinar a ler em Geografia significa criar condições para que a criança leia o espaço vivido, utilizando a cartografia como linguagem para que haja o letramento geográfico. Ensinar a ler o mundo é um processo que se inicia quando a criança reconhece os lugares e os símbolos dos mapas, conseguindo identificar as paisagens, os fenômenos cartografados e atribuindo sentido ao que esta escrito (CASTELLAR; VILHENA, 2010). Dessa forma, é preciso ensinar os alunos a verem o título, a escala, a legenda, as correlações - interações de elementos naturais e humanos para concluir a leitura, realizar um trabalho de síntese que permita explicar, comparar, classificar, descrever, associar e aplicar em outras situações a paisagem que o mapa ilustra (ANTUNES, 2010).

3.            RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir serão apresentados os resultados obtidos no questionário aplicado juntos aos alunos estagiários da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em Geografia I do 3º ano do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, totalizando 17 questionários. Optou-se por aplicar o questionário junto aos estagiários, pois estes vivenciaram a realidade do ensino de Geografia em diversas escolas públicas ligadas ao Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio e dessa forma torna-se possível traçar um breve diagnóstico do uso do mapa pelos professores de Geografia no local pesquisado e não analisar somente a prática de um professor, o que deixaria nossa análise muito reduzida e pobre.
O questionário foi composto das seguintes perguntas: 1) os professores observados usam mapa (sim ou não); 2) qual a freqüência de uso? ; 3) Quais são os mapas mais usados?; 4) Como os professores usam o mapa em sala de aula?; 5) como são trabalhados os mapas que aparecem no livro didático? e 6) os mapas aparecem nas atividades e provas? Como os mesmo são utilizados?.
O gráfico 01 deixa claro que a maioria dos professores observados não utilizam o mapa na sala de aula, fato que prejudica a construção do conhecimento geográfico, tornando-o muitas vezes incompreensível para o aluno (gráfico 01).
O gráfico 02 complementa o resultado do gráfico 1 evidenciando a pouca frequência de utilização dos mapas em sala de aula, ou seja, quando este instrumento é utilizado o mesmo é pouco usado na maioria dos casos (gráfico 02). Então o problema é geral em relação deste recurso. Será então que os professores observados assim como relata Katuta (2006) associam este instrumneto ao um ensino tradional e não o exploram em sala de aula? Realmente se o mapa for usado de maneira inadequada o mesmo passa a compor as prática tradicionais de ensino.
Segundo Kaercher (2006) o mapa é pouco usado nas aulas de Geografia, sabendo que o mesmo faz lembrar Geografia, portanto as escolas nem sempre estão equipadas com mapas. Por isso, os professores de Geografia trabalham projeções cartográficas, construção de mapas e interpretação, como se fosse um conteúdo desconectado do cotidiano do aluno. No qual, as aulas tornam-se uma chatice.

Gráfico 01 – Uso do Mapa em Sala de Aula pelos professores de Geografia do Ensino Fundamental II.

Gráfico 2 – Frequencia que os professores usam o mapa nas aulas Geografia do Ensino Fundamental II.

Com relação aos mapas mais usados obsevou-se a predominância dos Mapas Mundi Físico e Político, o Mapa do Brasil Físico e Político, o Mapa da América e o Mapa do Paraná Político. Aqui podemos observar o uso intenso de mapas de pequena escala, que podem incorrer em falhas no processo de ensino-aprendizagem de Geografia, pois generalizam de mais as informações. Outro problema evidente é o não uso de mapa temáticos, dessa forma não é possível trabalhar a espacialização de vários temas estudados na disciplina.
Almeida e Passini (2002) ressalta que o trabalho de orientação, localização e representação deve partir do espaço próximo para o distante, ou seja, aqui a autora ressalta a importância de trabalhar com mapas de escala grande inicialmente, que representa fatos que ocorrem no local de vivência do aluno, como o bairro, a cidade, o estado e depois sim avançar no trabalho com mapas de escala pequena, pois este retratam fatos globais. Também o professor deve sempre fazer a ponte entre o local-global, explorando as diversas escalas de ocorrência de um fenômeno geográfico, só assim o aluno conseguirá atingir a aprendizagem significativa.
O gráfico 03 discorre sobre o método com que o professor utiliza o mapa na sala de aula. Observa-se que os mesmo quando utilizados, são usados para ilustração do fenômeno, ou seja, a leitura do mapa fica prejudicada e professores e alunos ficam passivos diante deste instrumento (gráfico 03). Os mapas não devem ser utilizados apenas como um instrumento de ilustração e localização de fenômenos, mas sim como instrumento de informação, possível de leitura e interpretação.
Para um ensino crítico o professor tem que ser o mediador e o aluno um sujeito ativo no processo de construção do conhecimento. Para tanto o mapa e outros instrumentos devem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. Tanto professores, quanto alunos devem saber ler e interpretar as informação cartografadas e interagir ativamente com o objeto de estudo.
Simielli (2007) elaborou algumas propostas de trabalho da cartografia para o Ensino Fundamental e Médio: a primeira refere-se à formação do aluno mapeador consciente, onde os alunos são participantes do processo cartográfico, participando ativamente da elaboração de maquetes, croquis, mapas mentais entre outros e, a segunda refere-se à formação do aluno leitor crítico, cujo trabalhado é feito com produtos cartográficos já elaborados – mapas, carta e plantas.

Gráfico 3 – Método de utilização dos mapas nas aulas Geografia do Ensino Fundamental II.
O gráfico 04 reafirma os resultados discorridos até o momento, que mesmo os mapas que aparecem no livro didático são poucos explorados e quando são, o trabalho com os mesmo é inadequado e superficial, conforme relato de estagiários (gráfico 04).

Gráfico 4 – Utilização dos Mapas que aparecem no Livro Didático.
Com relação ao usos dos mapas em atividades e provas, a  maioria dos estagiários  relataram que não presenciaram o uso desse recurso em atividades formativas e avaliativas e quando apareceram foram mal utilizados e em alguns casos o professor pediu somente que colorissem o mapa apresentado. A esse respeito Almeida e Passini (2002) colocam que iniciando o aluno em sua tarefa de mapear estamos mostrando os caminhos para que se torne um leitor consciente. Para as autoras é preciso levar o aluno a elaborar mapas para torná-lo um leitor eficaz, o que não implica em pintar ou copiar mapas, mas sim em fazer o mapa, estabelecendo a escala, legenda, projeção, ou seja, primeiro ser codificador e depois decodificador.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constatou-se que os professores utilizam pouco os mapas em suas aulas, incluindo os que aparecem no Livro Didático e pouco uso faz deste em atividades e avaliações. Observou-se que os mapas quando utilizados, são usados de forma inadequada mais para ilustração do fenômeno e estes em grande parte são físicos e políticos, o que evidencia a ausência de uso do mapa temático. Kimura (2008) afirma através de sua prática docente ser real o desconhecimento ou a pouca familiaridade com a codificação/decodificação/significação/sentido dessa linguagem por parte dos alunos e professores.
Os resultados aqui levantados deixam em evidência a importância de se pesquisar na área de ensino de Geografia e Cartografia Escolar, ressaltando a necessidade de reflexões sobre o assunto no âmbito acadêmico com os futuros professores de geografia e com os professores atuantes na rede básica de ensino, bem como requer a elaboração de material didático-pedagógico que contribua para a correta utilização do mapa como instrumento de ensino.
Precisamos tornar a consulta a mapas uma atitude rotineira não apenas nas aulas de Geografia, mas também nas de Ciências, Biologia, Matemática, História, Literatura. Portanto, não há necessidade de planejar uma aula específica para trabalhar com mapas, sendo este um instrumento de extrema importância para o aluno (PASSINI, 2007).


Referências

ALMEIDA, R. D. e PASSINI, E. Y. O espaço geográfico: ensino e representação. 4ª ed. São Paulo, Contexto, 2002.
ANTUNES, C. Geografia e Didática.  Petrópolis: Vozes, 2010.
CALLAI, H. C. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do Ensino fundamental. Cadernos CEDES, 25(66), p. 227-247, Aug., 2005.
CASTELLAR, S.; VILHENA, J. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage, 2010.
CASTROGIOVANNI, A. C. O Misterioso Mundo que os Mapas Escondem. In.: ______ (org). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto alegre: Mediação, 2000.
FRANCISCHETT, M. N. A Cartografia no ensino-aprendizagem da Geografia. BOCC, 2004.
KAERCHER, N. A. O gato comeu a geografia crítica? Alguns obstáculos a superar no ensino-aprendizagem de geografia. In.: PONTUSCHKA, N.N; OLIVEIRA, A. U. de (Orgs.) Geografia em Perspectiva: ensino e pesquisa. 3ª Ed., São Paulo: Contexto, 2006. p. 221-231
KATUTA, A. M. Uso de Mapas = Alfabetização Cartográfica e/ ou Leituralização Cartográfica. Revista Nuances: Presidente Prudente, vol. III, set., 1997, p.41-46.
______ A Linguagem cartográfica no ensino Superior e Básico. In.: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2006.
KIMURA, S. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto, 2008.
PASSINI, E. Y. Alfabetização Cartográfica.  In. PASSINI, E. Y. Prática de Ensino de Geografia e Estágio Supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007, p.143-155.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no Ensino Fundamental e Médio. In. CARLOS, A. F. A. A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2007, p.92-108.

Agradecimentos
Agradecemos neste trabalho o apoio financeiro dado pela Fundação Araucária através da Bolsa de Iniciação Científica.

[1] Este trabalho faz parte do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica – PIBIC, intitulado “A Importância da Cartografia nas Aulas de Geografia do Ensino Fundamental II” vinculado ao Departamento de Geografia da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP.
[2] Bolsista de Iniciação Científica da Fundação Araucária.

3 comentários:

  1. Olá Multiplicador(a), Feliz 2013 de muitas coisas boas pra você e sua família!

    Nossa postagem mais recente trás um resumo de 2012, citando os TOP10: quem mais enviou visitas; as postagens mais visualizadas e quem mais comentou no E.M.. E ainda algumas informações úteis à parceria. Veja se seu nome ou seu blog estão nas listas. Não deixe de ler, é muito importante!

    http://www.educadoresmultiplicadores.com.br/2013/01/em-2013-os-educadores-escrevem-historia.html

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    Irivan Rodrigues.

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  2. Atualmente alguns professores pulam o assunto sobre Coordenadas Geográficas!!!1 As vezes encontro alunos no segundo grau que nunca ouviram falar sobre Rosa dos Ventos, latitude, longitude, paralelos e meridianos!!!!

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    1. Pois é bem isso que está acontecendo no geral, parece que a Cartografia ficou em segundo plano e estão dispensando as representação cartográficas no Ensino Geografia porque não conseguem ver utilidade em um instrumento que representa um tema geográfico... caótico não? Aliás é bem mais fácil decorar texto sem saber usar o conhecimento adquirido...

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